A comunidade rural Riacho da porta está situada a 6 Km da zona urbana da cidade de Pentecoste, Ceará, Brasil que possui aproximadamente 35.412 habitantes.
Antes da última seca havia bastante água em dois rios, Curu e Caxitoré o que levavam os colonos a usar esse recurso para irrigar suas plantações e também empresas que se estabeleceram na comunidade gerando emprego para os moradores. As famílias possuíam renda fixa proveniente destes trabalhos prestados e também de suas próprias plantações ao redor de casa, mas com a estiagem os rios secaram, não havia mais irrigações, as empresas fecharam e os colonos se retiraram daquele lugar pois não havia mais lucro algum.
Nesse período árido muitas famílias ficaram apenas a mercê do programa do governo que variava em fornecer uma renda de 100 à 500 reais dependendo de cada perfil de família e em alguns casos raros a prestação de serviços também ajudava: motorista, serviços domésticos, trabalhos em uma fábrica de sapatos na zona urbana. Muitas famílias compravam comida à prestação em uma mercearia na comunidade.
Hoje, em Riacho da porta há 68 famílias onde, sua maioria mora em terras cedidas que pertencem ao DNOC’s.
A violência é algo que tem afligido a população, pois há muitos roubos seguidos até de morte às vezes; um problema que tem desencadeado pânico e insegurança em cada cidadão.
Nesta comunidade está instalada uma creche para apoio a crianças em sua primeira infância, mas a maioria dos estudantes se desloca a zona urbana via transporte público para estudar nos colégios disponíveis.
Esta comunidade não possui clinica médica. Um vez ao mês a equipe de saúde realiza assistência e nos demais dias cada morador precisa se deslocar até a cidade para buscar ajuda em caso de doenças e emergências.
Existe apenas uma igreja estabelecida nessa comunidade, a “Comunidade Cristã a Fonte”, onde se congregam em média 60 pessoas; outras igrejas realizam atividades cristãs como missas de celebração de corpo presente ou sepultamento.
Inúmeros fatores cooperaram com o crescimento de casos de depressão, ansiedade, síndrome de pânico, separação familiar, alcoolismo, drogas, prostituição e tantos outros problemas em cada família. Hoje uma das formas de lazer na comunidade são festas com bebidas e drogas ilícitas.
Em 2014, Poço de Jacó realizou a sua primeira visita nesta comunidade e desde o primeiro jogo de futebol com os homens jamais retirou seus pés de lá. Através do amor de Cristo puderam se mover de íntima compaixão por cada um e começaram os trabalhos.
Hoje, temos uma igreja plantada pastoreada por um casal da própria comunidade, um poço perfurado; formamos uma Comissão de moradores (Programa TIC) que trabalham por seu próprio povo servindo e buscando oportunidades de melhoria e auxiliando no suporte às famílias em suas necessidades.
Iniciamos a cooperativa (horta comunitária e plantio) onde os homens plantam hortaliças e vendem nos comércios de feiras semanalmente; há o plantio de Pitaia (fruta dragão) e pimenta tabasco, também foi estabelecida uma base de treinamento onde oferecemos assistência médica semanal e treinamos para alcançar mais pessoas.
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