Situada no semiárido brasileiro, possui 2.565 habitantes (de acordo com o IBGE 2013) área territorial de 225 km². Fica a 235 Km da capital da Paraíba, João Pessoa.

A comunidade Malhada Vermelha possui 73 famílias, fica localizada a 4 Km da zona urbana da cidade de Santo André e nunca obteve desenvolvimento econômico mesmo antes da seca que durou quase oito anos. É praticada a agricultura de subsistência, ou seja, plantação para autoconsumo, cada família plantava em sua terra ou em uma emprestada (com divisão dos lucros mesmo sendo poucos) e obtinha seu alimento: feijão e milho na maioria das vezes. Como todas as comunidades rurais praticam esta cultura não há mercado para esse tipo de venda no local.

Com a estiagem não havia mais como plantar e o que restou foi apenas uma quantia em dinheiro mensal de um programa governamental com valor variante de acordo cada perfil e quantidade de membros nas famílias; os gados morreram e as árvores frutíferas também, muitos moradores perderam suas cabras e bodes envenenados com ervas daninhas, pois não tinham o que comer e procuravam alimento em plantas venenosas; as cabras que sobreviveram deram crias defeituosas por causa do veneno. Um cenário entristecedor para cada morador.

A maior parte da população é idosa resultado de êxodo rural dos jovens para cidades grandes em busca de emprego e uma nova vida de esperança. Neste período de aridez terrena houve um aumento assustador nos índices de suicídios, e isso foi uma das cousas que nos atraiu para este lugar que já esteve entre as cidades com maiores índices de suicídio do Brasil, além do alcoolismo e depressão presentes no dia a dia de cada morador.

Cerca de 0,5% de moradores nessa comunidade são cristãos o que nos mostra que estamos falando de um dos lugares menos evangelizados no Brasil (povos não alcançados).

Em 2014 realizamos a primeira visita e logo conhecemos a família “Seu Uriques e Dona Francisca” e a partir deles alargamos nossos relacionamentos, aos poucos, ganhamos a confiança dos moradores que antes eram muito resistentes e hoje vivemos algo diferente, e de lá pra cá nunca deixamos de frequentar esse lugar.

Em 2017 o primeiro casal de missionários foi enviado e junto com toda equipe continuaram a fundação da primeira igreja na comunidade. As famílias tem plantado nas terras da igreja e podem ter 100% do lucro de seu trabalho.

Iniciamos uma plantação de Pitaia, atividades com as crianças (aulas de violão e acompanhamento familiar), com os adultos/ idosos aulas de alfabetização e estamos em vias de formar uma Comissão (Programa TIC)  de moradores que trabalharão por sua própria comunidade servindo e buscando oportunidades de melhoria, auxiliando no suporte às famílias em suas necessidades.

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Estão abertas as inscrições para o TOT I.

Este treinamento acontecerá nos dias 3, 4, 5 e 6 de janeiro de 2020.
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